domingo, 23 de maio de 2010

Os Mexilhões

Esses mexilhões cotidianos a rondar
as expectativas inexatas
fundem-se partícula a partícula
e terminam por enveredar no mais completo
bater de asas de um pássaro cego.


E cada bater é como
aturdidas e sonoras lembranças
dos cinzas,das cinzas
que renascem e morrem
em mim.

Ana Raquel e Luciana Fascetti

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