domingo, 8 de novembro de 2009

DNA obscuro de cores escandalosas

Maravilha de nuvem seca
doce pele arrebentava
pigmentos amarelados
nas falhas da melanina
onde existia a ingenuidade da menina
e o rancor se adentrava:
amargo amor da singela mocidade.

As purpurinas,doravante
são símbolos marcantes
do velho amassado
pelas toneladas do tempo
e a maciez do silêncio.

Rafaela Proença

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